terça-feira, 22 de setembro de 2009

22 de Setembro

Arggggggggggggggggggggg


Ouve-se o grito de dor e de raiva. Vem de dentro, estragando tudo por fora. As pernas tremem.

Ouve-se o Barulho de Algo quebrando, Talvez seja o seu coração, cansado da paixão.

Ele não entende como ela pode ser tão confusa, como ele a quer em seus braços e ela escapa, mas fica do lado, o repreendendo com chibatadas em suas costas. Se não usa penas, por que as tira?

Todo zelo de nada adianta, “Você não tem sentimentos” ela diz, ele apenas não quer mostrar o seu interior pois sabe que ela fugirá, como sempre. Engole a seco todo amor que nunca saiu das artérias.

TEMPO

Querem paz. Hoje tudo dói neste corpo. A figura acabada no espelho é o verdadeiro reflexo do meu eu. Sem esperança do seu desejo se tornar realidade e com um receio do futuro que esta por vir.


Feliz 56 primaveras Mãe.

Hoje, pela primeira vez, não posso te dar o abraço que tanto preciso.


PS:. Hoje, por ironia, também é dia do contador, meu futuro coercivo, não há escolhas!

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Que vontade de matar aquela mulher. Chora enquanto eu a devoro. Rir enquanto eu choro. Nunca me dá certeza de nada.

Minto, ela me dá uma certeza: Que dela, não se pode ter certeza.



Vivemos assim. Paz?! ah, foi pra guerra.


E eu me odeio ainda mais, pq amo aquela mulher, que nunca me dá certeza de nada e ainda me cobra o leite das crianças.