terça-feira, 18 de agosto de 2009

Será que Estou realmente noiado?




Ou será verdade?

sábado, 15 de agosto de 2009

Eu to perdido, sem pai nem mãe, bem na porta da sua casa
Eu to pedindo, a tua mão, e um pouquinho do braço
Migalhas dormidas do te pão
Raspas e restos, me interessam
Pequenas porções de ilusão
Mentiras sinceras, me interessam

Eu tô pedindo, a tua mão, me leve pra qualquer la do
Só um pouquinho de proteção ao maior abandona do
Teu corpo com amor ou não
Raspas e restos me interessam
Me ame como a um irmão
Mentiras sinceras me interessam
Me interessam.

Sem tempo pra postar*

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Inacabado.

Fica o
gosto. Quero mais.

Passional, sensual e
sexual.

Sua pele nua, macia e molhada.

Não olhe para mim com tanto desejo.

Não me tenha com tanta certeza.

Mas não pare.

Pois sou seu.

Até que acabe.

domingo, 9 de agosto de 2009

Expectativas.

Expectativa. Essa palavra me persegue. Simplesmente não consigo não criar expectativa sobre as coisas ao meu redor, eu sempre espero um telefone emocionado, um afago sem pedir ou um beijo roubado, e sempre me frusto. Tanto sei que você tem que compartilhar sem esperar nada em troca. Na verdade, eu fico muito chato quanto tô assim triste, perdoem-me.



é isso.


Sem expectativa de alguém ler mesmo.


Feliz dia dos sem pai.

sábado, 8 de agosto de 2009







try with a little help from my friends
eu espero.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

A praça

Numas dessas tardes meio nubladas de inverno, entre uns passos e outros, eu sentei num daqueles bancos de praça, meio quebradinho e tal. Não sei se parei ali porque estava cansado ou doido pra fumar um cigarro.

Entre uma tragada e outra, eu sentia o gélido vento vindo de todos os cantos, as copas das arvores se mexiam com o vento, tudo tão simbiótico e confortador. Adoro Jardins. Flores. Pensava em coisas das vida, responsabilidades, amores, decepções casuais, mas naquela praça parecia tudo mais belo.

Crianças brincavam e corriam de lá pra cá, saindo do colégio com suas progenitoras a tira colo, achava tudo lindo entre um cigarro e outro. Como é bom ser criança, as alegrias do mundo novo. "Pá, acorda rapá, vc tem que ir trabalhar", gritava um dos meus "EU", o mais chatinho. Mas fiquei olhando a gramínea um pouco, pensei em deitar alí e ficar curtinho aquele fim de dia, alí, só eu e a grama."Trrriiiimmmmmm" o celular toca, lá vou eu, andando um pouco mais feliz e com uma decisão:

Preciso ter um jardim pra deitar peladinho nele, numa dessas tardes de inverno.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Aos intensos!

Esse é um grito do ego.


Nós somos intensos baby. Sentimos o mundo na pele, na alma. Queremos voar entre as estrelas e nadar no fundo azul do mar, misturamos tudo que queremos beber em uma só dose, numa só tragada. Queremos tudo, consumimos tudo, morreremos cedo mas felizes, porque não se trata de opção, tá no código genético, no código moral, em todos os códigos universais.

Um tal de aurélio diz:

Intenso - adj. Que tem muita força: calor intenso. / Considerável: atividade intensa. / Veemente, forte.

Somos mais senhor, queremos sexo com vinho tinto num lençol branco, queremos gozar no gozo e sugar tudo, queremos todos e tudo ao mesmo tempo, sobre o mesmo segundo. Choramos quando algo nos toca, gritamos quando algo nos perturba, Matamos o que nos mata. Nossa alegria é mais alegre. Mas nossa tristeza é muito mais tristeza. Nos chamam de "dramáticos" "perturbados" "pecadores", Fodam-se até o sujeito indeterminado desse verbo pois somos assim, Intensos até nos nossos desabafos.

domingo, 2 de agosto de 2009

A separação

Era mais ou menos 4 da tarde. Céu nublado, meio dourado pelo adeus do sol. Elas se olhavam, era uma despedida triste. Ela ia embora, tinha que ir, partir pra outra, repaginar o caderno velho, os amores antigos, o mesmo esquema do "conhecer - paixão - dor". A outra ela queria que ela ficasse, o medo de perder a estremecia, como temos medo de perder o que não é nosso? o que é nosso?. Elas se olhavam, as mãos se acariciavam sinceramente. Nada conseguiam dizer. As lágrimas foram inevitáveis, o coração já se afogava, foi preciso. O último abraço, forte, quente, podia se sentir o mesmo batimento entre dois corpos. Nada queriam dizer. Me parece que naquele silêncio não cabiam palavras. Já estava sentenciado. São nos olhos que encontramos o que realmente precisa ser dito.

- tenho que ir.
- Vá, mas volte logo.


Ela sorriu e partiu.